quarta-feira, 23 de março de 2016

Dona de casa virou ofensa?

Aproveitando que o mês de Março ainda não acabou, quero compartilhar com vocês, meus leitores, um texto que publiquei no meu Facebook que resume um pouco do que penso sobre ser mulher dona de casa. E para completar minha opinião, no final deixei um vídeo especial sobre o dia da mulher feito pelo canal Dois Dedos de Teologia.
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Agora que estou próxima de casar tenho observado muito os comportamentos e diálogos de mulheres casadas de todas as idades. Já observava e tenho muitos conselhos guardados em minha mente e muitos deles me serviram desde que comecei a namorar com meu noivo, há 1 ano e 10 meses.
Nos inúmeros diálogos que tive e conversas que ouvi, percebi que as mulheres jovens casadas ou prestes a casar, em sua maioria, ofendem-se com o título "Dona de Casa". Me perguntou de onde vem tanta estranheza à um título que muitas mulheres tomavam para si com orgulho anos atrás.

Especulo algumas razões, mas não deixa de me vir a mente uma ideia bastante inconsistente, colocada pelo feminismo, de que dona de casa é uma mulher oprimida pelo marido e filhos e desvalorizada pela sociedade.

Vejo nas mulheres jovens, de 20, 30, 40 anos uma batalha diária para conquistar seu lugar no mercado de trabalho, na academia (falo de estudos queridinha, não de malhar a coxa), na política, nos esportes e que acho louvável. Faço parte dela em alguns aspectos. Entretanto vejo as mulheres jovens abandonando lugares que eram seus por excelência. Lugares cujo domínio era unicamente feminino e isso mantinha um belo equilíbrio social.

A mulher sempre foi a rainha do seu lar. Mandava e desmandava, fazia e acontecia. Os filhos viviam sob o seu domínio e os maridos dependentes de seus cuidados. Alguns não souberam valorizar de fato, mas isso faz parte do processo. As casas refletiam o gosto pessoal de suas donas e seu amor por suas famílias. O lar era domínio único e exclusivo das mulheres e  as famílias se mantinham em pé por muitos anos.

Hoje a maioria das mulheres foge de cuidar e zelar pelo seu lar. Não estou falando de serviços domésticos. Esses podem sim ser terceirizados. Mas o governo do lar, esse é um cargo de alta responsabilidade. A família precisa confiar no governo da mulher. Os filhos precisam saber que quando chegarem em casa encontrarão um ambiente de paz e de conforto para descansarem do dia que passou. O marido precisa saber que quando chegar do trabalho vai encontrar a comunhão que falta no emprego, o aconchego do seu lar, o equilíbrio estabelecido e mantido principalmente pela mulher.

Isso para mim é ser dona de casa, é ser do lar. É ser a DONA, mandar e desmandar e ser admirada e respeitada por isso. E se sua família não valoriza isso, mulher, valorize você mesma o que você faz. A família é SUA, o território é SEU. Não abdique do seu reino.